O PSDB e PT protagonizam confrontos pela Presidência da República há 16 anos. Nos Estados, porém, a realidade é outra. As conveniências e alianças regionais pesam e fazem com que os partidos deixem de se enfrentar de forma direta. Em 2010, de acordo com levantamento feito pelo IG, deve ocorrer o menor número de disputas polarizadas desde 1998. A depender do final das negociações em Minas Gerais, a previsão é de que ocorram apenas seis confrontos diretos nos Estados. Haverá sete se o PT insistir na manutenção da candidatura de Fernando Pimentel ao governo mineiro, descumprindo a determinação da cúpula nacional petista de apoiar Helio Costa (PMDB).
Nas demais 26 unidades da federação, os confrontos diretos deverão se restringir a Acre, Distrito Federal, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantis. A eleição de 1998 é a que mais se aproxima da deste ano. Naquela oportunidade, PSDB e PT se enfrentaram em apenas sete estados. O confronto direto entre petistas e tucanos foi reduzido por conta da estratégia para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O PSDB abriu mão de disputar governos estaduais para apoiar candidatos de partidos aliados como PFL (atual DEM). Em outros, FHC teve dois candidatos.
Este ano, o PT adota estratégia similar para eleger Dilma Rousseff (PT). Em Minas, a cúpula do partido força a aliança com o PMDB -aliado nacional que deverá indicar Michel Temer como vice-presidente. Em outros Estados, como o Pará, Dilma deverá ter palanque duplo. Em 2002, quando vigorou a verticalização das coligações (determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos reproduzissem nos Estados as alianças nacionais), o número de confrontos diretos PT X PSDB ficou em nove. Quatro anos depois, com o fim da verticalização, houve 10 embates.
Fonte:Portal IG
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