terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Policial civil suspeito de agredir advogada em Canindé

O policial civil, suspeito de agredir uma advogada em Canindé, na sexta-feira (10), afirmou que a cabeçada que quebrou o nariz de Elizângela dos Santos ocorreu acidentalmente, sem intenção. “Evitei ao máximo esse problema e fui em direção à delegacia. Quando eu fui entrando, subindo os degraus da delegacia, avançaram em cima de minha pessoa; quando eu me virei, aconteceu realmente o fato”, diz.

A advogada Elizângela dos Santos foi chamada por um cliente para comparecer à delegacia para providenciar a liberação de um caminhão que havia sido apreendido. De acordo com a advogada, o veículo havia sido comprado pelo cliente, mas, na hora da abordagem, ele estava sem a documentação da transação.

Elizângela conta que, mesmo após a delegada Giselle Oliveira Martins constatar que não havia irregularidades com o veículo, o inspetor suspeito de agressão tentou impedir a liberação. “Ao retornar para o local onde estava ocorrendo a discussão, o inspetor cruzou os braços, veio em minha direção e deu uma cabeçada de cima para baixo, atingindo em cheio o meu nariz, que começou a sangrar. Voltei, pedi ajuda na delegacia e fui socorrida pela delegada”, conta. A advogada vai passar por cirurgia.

A Ordem dos Advogados do Brasil Ceará (OAB-CE) informou por meio de nota que vai pedir “punição máxima” ao policial civil  suspeito de agredir com uma cabeçada e quebrar o nariz da advogada Elizângela dos Santos.
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“A diretoria da OAB é toda solidária à colega Elizângela, pelo absurdo que foi a agressão física sofrida, e nós nos sentimos todos atingidos pela série de desrespeitos descabidos, cometido pelo inspetor contra as nossas prerrogativas”, afirmou o presidente Valdetário Monteiro . “Queremos a punição máxima e exemplar”, diz o órgão.

A advogada fez exame de corpo de delito a pedido da delegada de Canindé, Giselle, que permitiu instaurar um procedimento criminal por lesão corporal. Segundo a delegada, foi enviado um Ofício de Apresentação para o CPI pedindo o afastamento do policial civil das atividades na Delegacia Regional de Canindé.

Fonte: G1 CE

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