Medida Provisória beneficia agentes de saúde e endemias
O Diretor Jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé – Sindesec, Edval Júnior, juntamente com o Agente de Combate às Endemias, Vanderlei Nascimento, estiveram nos dias 19, 20 e 21 de junho no Congresso Nacional, acompanhando a votação da comissão mista que aprovou o texto final do relatório da Medida Provisória 827/2018 .
Edval Junior informou como aconteceu a luta em Brasília para que a MP fosse aprovada:
A comissão mista que examina a Medida Provisória 827/2018 aprovou nesta quarta-feira (20) o texto final do seu relatório. A MP altera parte da legislação que trata dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Agora, será obrigatória a presença de Agentes de Saúde na Estratégia de Saúde da Família - um programa de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Igualmente, será obrigatória a presença de Agentes de Combate à Endemias na estrutura de vigilância epidemiológica e ambiental.
O relatório elaborado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi favorável à MP. O texto foi lido pelo senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), que substituiu Cássio na reunião e defendeu o papel dos agentes comunitários e o apoio ao Sistema Único de Saúde.
- No meu estado, 90% da população é dependente do SUS. Não possui plano de saúde. A atuação dos profissionais de saúde é a diferença entre a vida e a morte. É fundamental apoiar todos os profissionais que trabalham pela saúde, sejam médicos, enfermeiros ou agentes comunitários.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que tornará a apresentar no Plenário do Senado a emenda que garante um reajuste salarial aos agentes.
- Há seis anos atrás nós já havíamos aprovado um reajuste maior, que garantiria um salário de R$ 1.600 hoje e não os R$ 1.050 atuais. Esse baixo salário é fruto de um veto da ex-presidente Dilma Rousseff e o atual presidente manteve a mesma política. Nós vamos tentar corrigir isso com uma emenda no Plenário do Senado.
Conforme a MP 827, a cada dois anos os agentes de saúde frequentarão cursos de aperfeiçoamento, que serão organizados e financiados pela União, Estados e Municípios. Já o transporte desses agentes até os locais de atuação será financiado pelo estado ou município que o profissional estiver vinculado.
Por Sindsec com Informações da Agência Senado
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