sábado, 29 de janeiro de 2022

Governo mantém decreto anterior sobre pandemia

 


Em transmissão pelas redes sociais, nesta sexta-feira (28), o governador Camilo Santana anunciou decisão deliberada pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia de permanecer com o mesmo teor do decreto estadual vigente, com ações que estão freando o avanço da disseminação da variante ômicron e dos vírus que acarretam síndrome gripal. Hospitais, UPAs e unidades conveniadas seguem ampliando as ações de prevenção e assistência.

Seguem a limitação do público dos estádios a 30% da capacidade; a obrigatoriedade da máscara padrão N95 ou similar para trabalhadores de farmácias, supermercados e escolas; e a realização de eventos festivos, sociais e culturais (como casamentos, formaturas e eventos corporativos) com a redução da capacidade de ocupação para até 250 pessoas em ambientes fechados e 500 pessoas em ambientes abertos. Da mesma forma, seguem vetadas festas de Pré e Carnaval pelo menos até 5 de fevereiro. O novo decreto será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e passa a valer na próxima segunda-feira (31).

“A justificativa para manter o mesmo decreto anterior sem alterações é que, segundo os dados da pandemia no Ceará, temos uma boa notícia: é que já se identifica a estabilidade de casos, com tendência de queda. Ou seja, os casos de ômicron estão começando a se estabilizar e cair, e reduzindo a gravidade dos casos. Mas, temos de ter uma atenção maior na região Norte, por conta da demanda de atendimento nas unidades de saúde”, ressaltou o governador.

O secretário da Saúde, Marcos Gadelha, que acompanhou Camilo Santana no anúncio, detalhou também alguns números que destacam a importância da vacinação para a redução de casos graves, mesmo com o aumento da incidência global da infecção. “Em Fortaleza já registramos uma diminuição na positividade dos casos, o que reflete na diminuição no atendimento em unidades de saúde. A positividade está na média de 48%, o que é alto, mas já chegou a ser maior que 60%. O mais importante que podemos observar nesses dados é como a vacinação teve uma ação de freio nas internações. A título de comparação, na primeira onda, em maio de 2020, de cada 100 pessoas atendidas nas UPAs 25 precisaram ser internadas. Na segunda onda, em março de 2021, dos atendidos, 17 de cada 100 ficavam internados. Neste momento, de cada 100, menos de 5 estão sendo internados com casos graves. Isso é reflexo do esquema vacinal de pelo menos duas doses em cerca de 90% da população acima de 12 anos no Ceará”, resumiu Marcos Gadelha.

Acom/ Casa Civil

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