Essa foi a maior produção da história das urnas
eletrônicas desde 1996 até hoje
O processo de licitação para a aquisição de 225 mil novas
urnas eletrônicas foi concluído na última sexta-feira (22), quando a empresa
Positivo Tecnologia entregou o último equipamento. Essa foi a maior produção da
história das máquinas de votar: as UE2020 correspondem a 21,6% de todas as
1.042.118 urnas fabricadas desde 1996 até hoje.
Em julho de 2020, a Positivo venceu
a licitação para a produção dos novos modelos da urna eletrônica.
Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral da Secretaria de Tecnologia
da Informação do TSE, conta que a equipe da unidade inspecionou por algumas
vezes a fabricação de alguns módulos em Manaus (AM) e acompanhou todas as fases
de montagem final e procedimentos de segurança dos equipamentos em Ilhéus (BA).
“O processo de fabricação é mais complexo do que o da maioria
dos equipamentos eletrônicos. O nível de qualidade exigido na linha de produção
e na auditoria do TSE é maior do que o empregado no mercado de eletrônicos,
tudo visando a maior qualidade possível e estabilidade de um processo tão
crítico como o de votação. A auditoria do processo de votação por parte dos
servidores do TSE é extenuante e demanda um comprometimento grande da equipe
durante muitos meses, em revezamento e longe de suas famílias”, afirma o
coordenador.
Ainda segundo Azevedo, o empenho de diversas áreas
do Tribunal foi essencial para o sucesso da licitação e da efetiva produção das
máquinas de votar. Ao todo, 577 mil urnas serão disponibilizadas aos Tribunais
Regionais Eleitorais para serem utilizadas pelo eleitorado que vai às urnas em
outubro próximo para a escolha dos novos presidente da República, governadores
e senadores, além dos deputados federais, estaduais e distritais.
Modelo UE2020
As urnas modelo UE2020, além de um novo design,
possuem um processador 18 vezes mais rápido que o da versão anterior. O teclado
foi aprimorado, e a bateria terá duração por toda a vida útil do equipamento.
O terminal do mesário também passou por
modernização: deixou de ter teclado físico e, agora, conta com tela sensível ao
toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário,
o que aumenta o número de eleitores por seção ou diminui eventuais filas.
Comunicação/ TSE
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