A
Caixa Econômica Federal paga nesta terça-feira (18) a parcela de junho do
novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de
final 2.
O
valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do
benefício sobe para R$ 683,75. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e
Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo
federal alcançará 20,84 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,23 bilhões.
Além
do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável
Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de
idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um
acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de
R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
No
modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias
úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas
de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo
Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
A
partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do
Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023,
que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas
que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a
atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Cadastro
Desde
julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com
o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de
informações, cerca de 170 mil de famílias foram canceladas do programa neste
mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS
conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda,
vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos
pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em
compensação, 200 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A
inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na
reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra
nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não
recebem o benefício.
Por Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário