sexta-feira, 22 de março de 2013

Tribunal do Juri condena dois e absolve um dos réus do caso Neto


O Tribunal do Juri da Comarca de Canindé condenou dois dos réus acusados de envolvimento na morte do Agente Penitenciário e Diretor da Cadeia Pública de Canindé, Francisco José Barreto e Silva, mais conhecido como Neto, de 31 anos, assassinado no centro da cidade em 24 de maio de 2010.

O julgamento, presidido pelo juiz Dr. Antonio Josimar Almeida Alves, aconteceu no Fórum Dr. Gerôncio Brígido Neto, em Canindé, onde foram julgados os réus Alexandre Silvestre de Freitas (o Bombom), Antonio Gleydson Silvestre de Freitas (o Gavião) e Elizael Mendes Cruz (o Israel). O quarto acusado de envolvimento no crime, José Mário Pires Magalhães, o qual é apontado como mandante do assassinato do agente, ainda não foi julgado, pois na época da audiência de instrução, ele ainda estava foragido.

O julgamento teve início às 9 horas da manhã de quinta-feira (21) e só terminou às 5 horas da manhã desta sexta-feira (22). Foram condenados os réus Alexandre Silvestre de Freitas (o Bombom) a 13 anos de prisão, o qual escondeu a moto utilizada no crime e o executor Antônio Gleydson Silvestre de Freitas (o Gavião) que foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão. Ambos os condenados cumprirão a pena inicialmente em regime fechado; já o terceiro réu, Elizael Mendes Cruz (o Israel), foi absolvido pelo conselho de sentença.

Os condenados Alexandre de Freitas e o Antônio Gleydson retornaram para a Penitenciária Federal de Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.             

Para que o julgamento fosse realizado, foi necessário um forte esquema de segurança utilizado pelo Poder Judiciário,  formado por Agentes Penitenciários Federais do estado Mato Grosso do Sul e do estado do Ceará, da Policia Militar em Canindé, além do apoio da Guarda Municipal.

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