quarta-feira, 31 de agosto de 2016

COGERH diz que Açude General Sampaio tem capacidade de abastecimento até Setembro de 2017


Um relatório apresentado por técnicos da Companhia de Gestão e Recursos Hídricos – COGERH, em uma reunião realizada na cidade de Canindé preocupa moradores que são abastecidos com as águas do General Sampaio. Sem chuvas o precioso líquido suporta atender os habitantes de General Sampaio, Canindé, Paramoti e Caridade até setembro de 2017.

A criticidade cresce a cada dia. Em 2010, era 278 milhões de metros cúbicos, o que representava 86,4%. 2011 o açude tinha 179 milhões, num percentual de 55,63%. No ano de 2012, caiu para 154 milhões e a água chegava a 47,8%.
Em 2013, o reservatório tinha acumulado 74 milhões de metros cúbicos e sua capacidade atingia apenas 23,17% de sua totalidade. No ano de 2014, o armazenado era de 21 milhões e 6,65% da capacidade. Em 2015 atingiu apenas nove milhões e 2,84%.

Até o dia 30 de agosto de 2016, só sete milhões e 970 mil metros cúbicos e 2,47% da capacidade de 322 milhões e 200 mil metros cúbicos, se encontravam no açude. A evaporação na região é de dois mil milímetros por anos, enquanto a média pluviométrica é de 756 milímetros. Vale salientar que a região de Canindé em épocas de inverno bom, manda as águas que correm para os açudes Pereira de Miranda – Pentencoste pelo rio Canindé e General Sampaio do rio CURU, ambos no Município franciscano.

O Município localizado no Vale do CURU distante 124 km da Capital, tem um dos maiores reservatórios do Ceará. Faz parte de uma das Bacias que mais tem sofrido com as constantes secas.  2016 estar sendo muito ruim para o Açude General Sampaio, que mostra um cenário preocupante e, que deixa a população temerosa quanto ao abastecimento.

O complexo é formado por 13 reservatórios. Destes, apenas quatro estão com níveis maiores do que os atuais 2,47% que o açude apresenta, num claro reflexo da seca.

Mesmo chegando a uma situação preocupante, o Açude General Sampaio, da Bacia do CURU, encontra-se em um patamar razoável, se comparado com outros reservatórios do Sertão Central. A região é uma das que mais sofrem com a seca nos últimos 50 anos. De acordo com técnicos da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH), todos os quatro açudes de Canindé, Salão, com capacidade para seis milhões e 40 mil metros cúbicos, tem 0,10 de sua capacidade o que represente 1,60%. Escuridão com dois milhões e 720 mil metros cúbicos, comporta 0,07 m3, o equivalente a 2,49%. São Matheus com uma capacidade de 10 milhões e 330 mil metros, conta apenas 0,05m3, um total de 0,48% da capacidade. O Sousa, o maior da cidade com uma capacidade de 30 milhões e 840 mil metros, estar com 0,02 metros cúbicos, um percentual de 0,06%. Todos eles estão no volume morto. As informações são do Portal Hidrológico da COGERH. ‘’Graças à adutora, que traz as águas do reservatório do General, o Município não sofre um colapso de água.

Além da cidade de origem, o açude garante água para as cidades de Caridade, Paramoti e Canindé. A água chega às residências por meio de uma adutora de montagem rápida (AMR) de 54 km. A adutora começou a ser instalada no início de 2014 e passou a funcionar em dezembro do mesmo ano. O gerente da Bacia explica que a instalação foi necessária devido ao cenário hídrico da região. "O Ceará está no quinto ano de seca, mas a Bacia do CURU se encontra no sexto ano. O último grande inverno na região foi em 2009 e, desde então, o abastecimento tem sido irregular. Por isso que essa foi à solução tomada para regularizar o abastecimento nas cidades que o açude atende", explicou.

Em Canindé essa atribuição fica a cargo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE. Além disso, os aportes funcionam como uma poupança de água. Mesmo o inverno sendo irregular, ele terá um aporte sim! Hoje a gente começou um verão melhor do que o ano passado, mas trabalhamos sempre como se não tivesse, sempre na pior situação para podermos garantir esse abastecimento", informou.

José de Arimateia explicou que, graças às medidas adotadas, a água chega diariamente às residências dos usuários. Somada a alternativas, como poços profundos, que também foram cavados, as cidades aguardam que as previsões de continuidade do abastecimento se confirmem. "A gente tem procurado alternativas para amenizar a situação da quadra invernosa irregular e tentando reverter esse quadro por meio de outras ações. O que não pode haver é calamidade e falta d'água", explicou o gerente.

Foto e texto de Antônio Carlos Alves

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