Foi aprovado por unanimidade dos parlamentares presentes à sessão ordinária da última sexta-feira (2), na Câmara de Vereadores de Canindé, o reajuste salarial dos docentes do município.
Conforme proposta do Executivo Municipal apresentada e aceita pela categoria de trabalhadores, o projeto aprovado pelo Poder Legislativo, fica cumprido o piso nacional para todos os profissionais do Magistério de Nível Médio pedagógico, ativos e inativos; e para os profissionais do Magistério de Nível Superior, ativos e inativos que ganham abaixo do piso nacional.
O projeto aprovado concede aumento de 5% sobre o salário base aos profissionais do Magistério de Nível Superior que ganham acima do piso nacional, aos técnicos em assuntos educacionais e aos professores auxiliares, ativos e inativos, entre os meses de Janeiro e Outubro de 2017 e mais o aumento de 2,64%, nos meses de Novembro e Dezembro de 2017, a ser pago, a partir do mês de Maio. O aumento será retroativo a Janeiro e dividido em sete parcelas iguais, a serem pagas mensalmente.
Para poder cumprir a proposta do governo feita aos docentes, a secretária de Educação, Arleíse Martins, anunciou, em entrevista coletiva na sede da CDL na tarde da última quinta-feira (01), rescisão de 150 contratos de professores e 243 administrativos. A gestora disse que outros ajustes serão feitos para os efetivos, principalmente os que se encontram em processo de readaptação. Um projeto deve ser enviado à Câmara de Vereadores para reorganizar as finanças da secretaria. Arleíse, também, informou que fará um novo processo seletivo para contratar somente o pessoal necessário para os trabalhos de extrema necessidade.
Após a votação da Câmara, o site do SINDSEC publicou matéria enaltecendo o trabalho da diretoria em defesa do reajuste dos professores.
Confira parte da matéria do site SINDSEC:
Aprovação se deu diante muita luta dos profissionais da categoria representada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (SINDSEC).
A proposta de reajuste apresentada pelo município, depois de ser aprovada pelos professores, passou por ampla discussão entre governo e sindicato, principalmente quando já estava tramitando na Câmara, pois diante da situação em que se encontra o município o governo alegou não disponibilizar de recursos para cumprir a proposta apresentada. Depois da contestação do SiINDSEC em vários pontos junto às secretarias de Educação e Finanças, o projeto, que já havia sido retirado da Câmara, foi reenviado pelo governo com o texto original.
A presidente do SINDSEC, Aurenice Santiago, ressalta que o reajuste acontece sobre as perdas salariais e que não há ganho real, mas corrige a inflação.
Aurenice, também, informou que o sindicato, além de estar reunido com os gestores das pastas de Educação e Finanças, também, foi discutido com a secretária de Saúde reajuste para os profissionais que ganham diferente do salário mínimo da referida pasta e que uma nova proposta está sendo aguardada para esses profissionais.
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