Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Geraldo Alckmin classificou ações de
manifestantes como barbárie
Vários ministros e ministras do governo federal condenaram os atos antidemocráticos que resultaram em invasões e depredações do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, classificou como barbárie as ações dos manifestantes.
“A barbárie de hoje é efeito direto da
irresponsabilidade de todos que apoiam, financiam ou se omitem diante de atos
antidemocráticos. Que sejam, na forma da lei, punidos em nome da República e da
democracia, covardemente atingidas mais uma vez. A intervenção decretada pelo
presidente Lula dará início à necessária apuração das responsabilidades
criminais”, disse Alckmin.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse
que as ações de ontem (8) foram “um crime anunciado contra a
democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses”. Dino
responsabilizou o governo do Distrito Federal e disse que o governo federal
seguirá com operações cabíveis para o restabelecimento da ordem pública.
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais,
afirmou que o que aconteceu em Brasília “não é opinião divergente, mas um
ataque à democracia. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi
outra que repudiou os ataques. “A atitude criminosa e radical de golpistas, ao
afrontarem os poderes, invadindo o Congresso Nacional e vandalizando o STF e o
Planalto, precisa de punição exemplar. Os líderes políticos coniventes, bem
como os financiadores dessa ação, devem ser responsabilizados com rigor”.
Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência,
Paulo Pimenta disse ter certeza de que a maioria do povo brasileiro quer união
e paz para que o país siga em frente, e que os atos de ontem são a
manifestação de uma “minoria golpista”.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, classificou os
atos como “insanos e terroristas” e responsabilizou o ex-presidente Jair
Bolsonaro por incentivar essa situação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os atos
devem receber forte condenação por parte da sociedade e serem punidos com o
rigor da lei, enquanto Camilo Santana, titular da Educação, disse que a
“constante ameaça” à democracia brasileira não pode mais ser tolerada.
Para o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio
Almeida, as pessoas envolvidas nos atos e seus financiadores devem ser
identificados e exemplarmente responsabilizados. A ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, disse que os responsáveis pelos ataques de ontem são
“criminosos, terroristas, vândalos que nos envergonham”.
Também houve condenações por parte dos ministros da Integração
e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da Ciência, Tecnologia e Inovação,
Luciana Santos; de Minas e Energia, Alexandre Silveira; do Trabalho e Emprego,
Luiz Marinho; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo
Teixeira; e da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo.
Outros ministros que repudiaram os ataques foram Anielle
Franco (da Igualdade Racial), Sonia Guajajara (dos Povos Indígenas), Ana Moser
(do Esporte), Renan Filho (dos Transportes), Márcio França (dos Portos e
Aeroportos), Juscelino Filho (das Comunicações), Wellington Dias (do
Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Carlos Fávaro
(da Agricultura e Pecuária) e André de Paula (da Pesca e Aquicultura).
Por
Agência Brasil
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