terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Canindé marca presença em manifestação contra a Reforma da Previdência em Fortaleza











Dirigentes sindicais de Canindé estiveram nesta segunda-feira (19) participando do ato no Dia Nacional de Lutas e Paralisações contra a Reforma da Previdência. A manifestação aconteceu nas principais ruas do Centro da Capital Fortaleza.

Entre as participantes que representaram a população de Canindé estavam a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé (Sindsec), Regina Lemos; e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Canindé (STRAAF CANINDÉ), Mariinha Uchoa.


Liderados pelos movimentos sindical e social do estado, os trabalhadores disseram em alto e bom som que os deputados e senadores cearenses que são a favor da destruição da aposentadoria não vão voltar pro Congresso Nacional.

Os movimentos prometem acabar com a carreira política de quem apoiar a reforma da Previdência.



De Canindé, além dos diretores dos dois sindicatos também marcaram presença no ato funcionários públicos federais.

As mobilizações ainda foram registradas no Cariri, Vale Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Sobral, Crateús, Itapipoca, Iguatu e em Senador Pompeu.

Conforme a Frente Brasil Popular, Com os atos do interior, a movimentação reuniu 35 mil trabalhadores em todo o Ceará.

No Congresso Nacional 

Conforme o Jornal O Povo, o presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB-CE), assinou, nesta segunda-feira (19), ato que suspendeu a tramitação da reforma da Previdência e de outras alterações na Constituição.

A medida é decorrente da intervenção federal no Rio de Janeiro, instaurada por meio do decreto nº 9.288, do último dia 16 de fevereiro.

Deste modo, ficam proibidas discussões e votações referentes a qualquer Proposta de Emenda à Constituição (PEC).



Já o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, admitiu haver "insegurança jurídica" sobre a possibilidade de continuar discutindo a reforma durante o período da intervenção e suspender o decreto para promulgar as alterações, como era o plano do presidente Michel Temer. 

A Constituição impede mudanças em seu texto durante períodos de intervenção federal.



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