quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Movimentos sociais discutem organização do Grito dos Excluídos

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé - Sindsec realizou na tarde desta segunda-feira (28), na sede da entidade sindical, uma reunião para tratar sobre a organização do Grito dos Excluídos 2018. Além dos diretores (as) do Sindsec, também estiveram presentes na discussão representantes do Straaf, MST, Escola do Campo e associações.
De acordo com a Diretora de Comunicação do Sindsec, Aurenice Santiago, ficou decidido que cada representante vai estar levando as temáticas para serem unificadas no dia 7 de setembro.
Aurenice destaca que nesse momento é importante a sociedade participar do Grito dos Excluídos, para denunciar e demonstrar indignação na retirada de direitos da classe trabalhadora e o congelamento dos gastos públicos que tem gerado um forte impacto na saúde e educação.
Neste ano, o 24º Grito dos Excluídos vai estar refletindo “Vida em primeiro lugar. Desigualdade gera violência, basta de privilégios".
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999, o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.


Por Sindsec 


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