Foto: Polícia Rodoviária Federal/Paraíba |
Ministro foi informado sobre
supostos financiadores de manifestações
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reuniu-se hoje (8)
com procuradores de Justiça de três estados para tratar dos bloqueios em
rodovias federais.
No dia 30 de outubro, após o anúncio da vitória de Luiz
Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições para a Presidência da
República, grupos de caminhoneiros iniciaram bloqueios em diversos pontos do
país.
Durante a reunião, os procuradores de Justiça de São
Paulo, Espírito Santo e Santa Catarina levaram ao ministro informações sobre a
identificação de supostos financiadores dos bloqueios, que foram considerados
ilegais pelo ministro, em decisão que determinou o fim das paralisações.
De acordo com o procurador-geral de Justiça de São Paulo,
Mario Sarrubbo, serão cruzadas informações entre as apurações do Ministério
Público e do tribunal para identificação dos financiadores dos bloqueios.
"São empresários que são financiadores. Nós já temos
alguns nomes, que ainda não podemos revelar, porque estão sendo investigados. A
ideia é que esse cruzamento possa permitir a identificação de empresários, que
estão, na verdade, patrocinando movimentos golpistas", afirmou.
Ontem (7), Moraes determinou que a Polícia Federal (PF),
a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias civis e militares dos estados
prestem informações sobre caminhões e veículos que participaram de bloqueios.
Moraes também pediu dados sobre os proprietários dos veículos e as multas
aplicadas nas operações de desbloqueio.
De acordo com a PRF, nesta terça-feira, o fluxo de
veículos está parcialmente interrompido em três pontos de rodovias localizadas
no Pará, em Rondônia e Mato Grosso. Não há bloqueios totais. Desde a semana
passada, 1.079 manifestações foram desfeitas pelos agentes da corporação.
Agência
Brasil
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