terça-feira, 28 de outubro de 2014

Técnicos Administrativos do IFCE Campus Canindé Reivindicam Jornada de 30 Horas Semanais

A partir desta quarta-feira, 29, servidores de cinco campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFCE), fazem paralisações pedindo revogação de portaria assinada pela Reitoria da instituição modificando a jornada de trabalho de 30 para 40 horas semanais. Além da ação nas cinco unidades, o campus de Limoeiro do Norte segue em estado de greve com o dia 6 de novembro como prazo para negociação. 

Quem paralisa os serviços na mobilização são, em maior parte, técnicos administrativos, conforme explica o professor Marcelo Marques, integrante da diretoria colegiada do Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDSICE). A categoria dos docentes também é representada pelo sindicato, mas não adere às paralisações neste momento. Amanhã, o campus de Ubajara inicia paralisação de dois dias. 

Canindé, Caucaia, Crateús e Camocim também resolveram reivindicar a inclusão de mais técnicos à jornada de 30 horas semanais. Segundo Marques, a jornada agora defendida havia sido uma conquista de greve realizada em 2012 para servidores de todo o Estado. Com a portaria assinada pela Reitoria, são poucos os técnicos com acesso a esta jornada.


Na semana passada, servidores de dois campi fizeram paralisações. Limoeiro do Norte e Tabuleiro do Norte pararam as atividades na terça-feira, 21. À época, a direção do IFCE havia enviado nota explicando não haver elevação na jornada, sendo 40 horas semanais o regime dos servidores técnico-administrativos dos institutos federais. 

“No Ceará, a reitoria do IFCE buscou adotar o regime de 30 horas, mas, por recomendação da Controladoria Geral da União (CGU), teve de publicar portaria estabelecendo critérios para a flexibilização dessa jornada”, dizia a nota.

Calendário das paralisações
IFCE Ubajara - 29 e 30 de outubro
IFCE Caucaia - 3 a 5 de novembro
IFCE Canindé e IFCE Camocim - 3 e 4 de novembro
IFCE Crateús - 4 a 6 de novembro
IFCE Limoeiro do Norte - em estado de greve até 6 de novembro


Fonte/Texto: Thaís Brito, Jornal O Povo

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