A economia e armazenamento de água estão na ordem do dia diante do quadro de chuvas irregulares no Ceará. Acumular água, de chuva ou de outras fontes, para o consumo humano e de animais, e para os afazeres domésticos, exige cuidados para evitar a multiplicação do mosquito que transmite a dengue e a febre Chikungunya.
Por isso baldes, potes, quartinhas, bacias, camburões e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como as caixas d'água devem ser mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito, que deposita os ovos em criadouros com água limpa e parada.
Para impedir a desova, é fundamental eliminar todos os potenciais focos do mosquito transmissor. Se isso não for possível, é necessário que todos os locais de armazenamento de água sejam mantidos bem fechados e protegidos com telas e tampas adequadas.
É importante ressaltar que o tratamento da água não substitui a necessidade de remoção e proteção dos potenciais criadouros do Aeds aegypti.
Os ovos da fêmea do mosquito são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.
Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana.
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