Sob o olhar da maior central sindical CUT e de outros movimentos sociais do país, o Senado deve se concentrar nas próximas semanas na discussão do Projeto de Lei (PL 4.330/2004) que regulamenta a terceirização.
O texto aprovado na última quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados, tem como principal polêmica a terceirização de qualquer setor de uma empresa, incluindo sua atividade principal, a chamada atividade-fim.
A Central Única dos Trabalhadores CUT promete grandes manifestações contra o projeto, em 1º de maio, no Dia do Trabalhador. “A luta não acaba com a votação na Câmara, o projeto ainda passará pelo Senado. Nós estaremos na rua e teremos um 1º de maio de luta. Vamos ampliar as mobilizações, fazer novos dias de paralisações e, se necessário, uma greve geral para barrar esse ataque nefasto e criminoso aos direitos da classe trabalhadora brasileira”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ele avalia que a proposta precariza as relações de trabalho e “rasga” a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
No Senado, as opiniões estão dividas e, por enquanto, o único ponto de consenso entre os parlamentares é que o texto precisa ser analisado calmamente.
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